quinta-feira, 27 de maio de 2010

A MANHÃ VERDE

A manhã nasceu verde
com o surgir do sol.
Não consigo imaginar outra cor para a manhã.
Uns hão de dizer:
É rosa!
É amarela!
É azul!

Eu vejo a manhã verde.

Horizontes

Minha alma anseia
por horizontes
Meus olhos não viram
ainda não viram
o que têm pra ver

Meu coração espera
por transbordar
por repartir
e acelerar

Num giro cheio
de luz e verdade:
horizonte
e paisagem

SEM TÍTULO

O poeta
quando não sente
não é poeta.
O poeta come
dorme
coça
fala.
Mas tudo faz
tudo vê
tudo diz
com seus olhos
de poeta.
Não há nada que o liberte
de sua condição.
E vive
e come
e dorme
incondicionalmente
como poeta.
E sempre
inevitavelmente
o será.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Olhando o sol morrer...um poemeto momentâneo

Tenho poemas escondidos
na gaveta empoeirada,
na velha escrivaninha
da minha vida
Espero que um dia saiam pelo mundo
a cantar o que sinto
e o que percebo:
Um derradeiro pôr-do-sol
com uma réstia de esperança
a cantar meus cantos
espalhados pelo vento