quarta-feira, 1 de setembro de 2010


Tem dias em que você acorda e fica pensando em - possibilidades. E se dá conta de que são infinitas, e [quase] tudo vira de cabeça pra baixo. Mas a vida é assim, não dá pra abraçar tudo. Quero estar em SAP, em Sampa, em Madri ou na Grécia. Quero ler Neruda debaixo de uma árvore, dar aula de teatro e dançar tango. Tudo isso em uma única manhã. É isso - possibilidades.
A simples descoberta do livre-arbítrio, que surge cada vez mais quando você cresce. A maioria das pessoas usa pra isso uma palavra grandiosa - liberdade.
Partindo do princípio de que as nossas escolhas nos definem, as coisas realmente ganham força e essas questões parecem ter até certa importância, e provavelmente não só pra mim.
Uma vez li numa entrevista uma coisa interessante. Era com uma cantora que admiro muito - Ceú. Perguntada sobre o conceito de liberdade, ela disse: "Na adolescência a gente tem aquela idéia de liberdade, que na verdade depois parece meio falsa. Só me senti livre de verdade quando tive minha filha - o que é um paradoxo. Mas é que comecei a pensar "bom, se pude fazer uma filha, posso fazer qualquer coisa!", e isso pra mim é liberdade."
Taí uma coisa pra passar o dia inteiro pensando.

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