segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Mariana

Saímos de Ouro Preto com a esperança de que a chuva parasse a qualquer momento. Como se a chuva tivesse alguma coisa a ver com o fato de estarmos em Ouro Preto.
Mariana é uma cidadezinha charmosa, cheia de praças e monumentos. O grande momento por lá foi a nossa ida a uma igreja que não foi concluída e que permite a subida no campanário e em todos os outros acessos dentro dela. Nós, como crianças felizes que somos, adoramos ter a chance de explorar o interior de uma igreja antiga. A vista da torre do sino é maravilhosa.
Fomos também a uma igreja construída para os escravos. No chão dela, uma coisa curiosa: retângulos numerados. Perguntei a uma senhora o porquê disso e ela me disse que eram os túmulos dos escravos que faziam parte da congregação e explicou que hoje não há mais nenhum ali. Achei interessante e um tanto mórbido essa história dos túmulos.
A chuva continuou, mas não nos abalamos. Na nossa última noite por lá, achamos um bar muito legal onde estava passando o filme Grande Hotel, com a Greta Garbo.
Depois começou nossa romaria. Voltamos a Ouro Preto pra comprar passagens pra São Paulo (e descobrimos que podíamos ter comprado em Mariana mesmo). Passamos o dia lá esperando a saída pra Sampa e passeamos bastante. Chegamos em SP na manhã seguinte e em seguida pegamos ônibus pra Curitiba, que eu nunca tinha visitado. Fomos na Ópera de Arame e voltamos pra pegar o ônibus pra Osório.
Afinal, na sexta bem cedo, já estávamos a caminho de Santo Antônio da Patrulha. Cheios de lembranças maravilhosas e com uma pontinha de saudade de casa.
Agora é só começar a planejar a próxima viagem.

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